sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Inauguração da Casa de Oração Guarani-Kaiowa

Representantes do MinC participam de cerimônia no município de Caarapó, no Mato Grosso do Sul





Nesta sexta-feira, dia 18 de dezembro, no Mato Grosso do Sul, o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, e o coordenador-geral de Promoção da Diversidade, Difusão e Intercâmbio Cultural da SID/MinC, João Gonçalves, participam da inauguração da Casa de Oração Guarani-Kaiowa.

O espaço, destinado para cerimônias religiosas, denominada óygusu na língua guarani, está localizado na aldeia Tekoha do Guyra Roka, no município de Caarapó, na região da Grande Dourados, onde a casa de oração foi construída. O evento faz parte da série de ações promovidas e apoiadas pela SID/MinC visando buscar o fortalecimento e o reconhecimento das expressões culturais indígenas.

Desde 1978, os Kaiowa e Ñandéva (Ava Guarani) do Mato Grosso do Sul realizam assembleias denominadas Aty Guasu, quando refletem sobre seus problemas, discutem soluções possíveis e realizam cultos a suas entidades sagradas. A Casa de Reza fortalecerá a realização de cerimônias religiosas da etnia e servirá de espaço para esses encontros, protegendo a identidade étnica Kaiowa.
O apoio da SID/MinC permitiu que a construção da Casa de Reza fosse realizada pela própria comunidade Kaiowa do Guyra Roka, segundo suas concepções arquitetônicas e formas de trabalho.
A inauguração fará parte do ato de abertura do Encontro dos Povos Guarani da América do Sul - Nhemboaty Guaxu Nhande Reko Resakã Yvyrupa. Estarão presentes cerca de 30 líderes religiosos Kaiowa e seus yvyraija (apoiadores dos cantos), totalizando mais de cem pessoas. De acordo com Ambrósio Vinhalva, cacique guarani-kaiowa, o momento será para “abençoar os brancos que estão envolvidos na organização do Encontro e preparar o caminho para que tudo corra bem”.
O Encontro Guarani será realizado de 2 a 5 de fevereiro de 2010, no tekoha guarani-mbya do Añetete, município de Diamante D’Oeste, no Paraná. Durante o evento estarão reunidos cerca de 800 Guaranis Mbya, Chiriguano, Kaiowa, Ñandéva, Pai-tavyterã e Ache-guayaki do Brasil, da Bolívia, do Paraguai e da Argentina, numa celebração que visa fortalecer a identidade étnica e promover as expressões culturais desses povos.
Além dos indígenas, estarão presentes representantes do Ministério da Cultura, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), da Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso do Sul (FAPEMS), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), do Pontão de Cultura Guaicuru de Campo Grande e do Instituto Empreender, parceiro na execução dessas ações.
(Comunicação SID/MinC)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dia Nacional do Bumba Meu Boi


Lei institui o dia 30 de junho como o Dia Nacional do Bumba Meu Boi
Os praticantes e apreciadores da festa popular do Bumba Meu Boi têm agora mais um motivo para comemorar. O Governo Federal instituiu o dia 30 de junho como o Dia Nacional do Bumba Meu Boi por meio da Lei nº 12.103 de 1º de dezembro de 2009 , publicada no dia 02 de dezembro de 2009, no Diário Oficial da União. A Lei foi criada tendo como base o Projeto de Lei nº 133/2009 da Câmara Legislativa, de autoria do deputado federal Carlos Brandão (PSDB/MA).

O projeto recebeu parecer favorável do Ministério da Cultura, que considera a festa do Bumba Meu Boi uma importante manifestação da cultura popular, uma das mais difundidas variações dos vários folguedos de boi existentes no país. O parecer técnico destaca os inúmeros grupos culturais, e a enorme diversidade de estilos, ’sotaques’, sons e ritmos que constituem essa manifestação.
O Ministério da Cultura destaca ainda que a instituição de uma data comemorativa dessa relevante manifestação cultural certamente contribuirá para o reconhecimento e fortalecimento das culturas populares e da diversidade cultural brasileira, em congruência com as diretrizes da política cultural e com a Convenção da UNESCO sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão se encontra, atualmente, em processo de registro como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
Folguedos de boi pelo Brasil
Os Folguedos de boi se difundiram pelo Brasil, com amplo leque de variações. Sua inserção no calendário festivo é variada. Conforme a região e a modalidade do boi, o folguedo insere-se no ciclo natalino, junino ou mesmo carnavalesco, composto de dança, drama e música desenvolvidos em torno do artefato que representa o boi. Na ampla variedade de suas encenações, o tema da morte e ressurreição do boi emerge seja diretamente, seja de forma alusiva. Em torno desse episódio dramático, agregam-se variados personagens. Há bois que não revivem e cujos corpos são simbolicamente partilhados, e há casos em que ele não morre, simplesmente ‘foge’, desaparecendo no fim da festa para retornar no ano seguinte.
Os festejos de Boi acontecem anualmente, em vários estados brasileiros e em cada um recebe um nome, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado Bumba Meu Boi, no Pará e Amazonas é Boi Bumbá ou Pavulagem; no Pernambuco é Boi Calemba ou Bumbá; no Ceará é Boi de Reis, Boi Surubim e Boi Zumbi; na Bahia é Boi Janeiro, Boi Estrela do Mar, Dromedário e Mulinha de Ouro; no Paraná e em Santa Catarina, é Boi de Mourão ou Boi de Mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé é Bumba ou Folguedo do Boi; no Espírito Santo é Boi de Reis; no Rio Grande do Sul é Bumba, Boizinho, ou Boi Mamão; e em São Paulo é Boi de Jacá e Dança do Boi.
O folguedo do Bumba Meu Boi acontece no Maranhão e em outras localidades nordestinas. No Maranhão, onde o folguedo permanece excepcionalmente amplo e vivaz, os numerosos e diferentes grupos distinguem-se por um conjunto de características que configuram “sotaques” próprios, segundo a denominação nativa. Reconhecem-se na atualidade, entre outros, os “sotaques” de zabumba, matraca, orquestra, pindaré, e costa de mão. Muitos grupos realizam apresentações ao longo de todo o ano, e a apresentação tradicional junina está inserida na vida de inúmeras comunidades e também no calendário turístico oficial do Maranhão.
Mais informações sobre os festejos de boi no Maranhão e no Brasil podem ser obtidas pelo link:
Tesauro do Folclore e da Cultura Popular: www.cnfcp.gov.br/tesauro/00002040.htm
Boletins da Comissão Maranhense de Folclore: cmfolclore.sites.uol.com.br/
Foto: Boi Bumbá fé em Deus - Maranhão

sábado, 12 de dezembro de 2009

Festival Setanejo de Poesia


Cinema, Música e Poesia na Premiação do XV FESERP


Filme “O Sonho de Inacim” abre a programação do festival
A Comissão Organizadora do XV FESERP - Festival Sertanejo de Poesia, prêmio Augusto dos Anjos, divulgou, na tarde de hoje, a programação oficial da solenidade de premiação do festival. O evento acontecerá nos dias 17, 18 e 19 do corrente, em Aparecida, cidade do sertão paraibano e envolverá cinema, música, palestras, lançamento de livros e catálogo cultural, além de muita poesia.
A programação terá início dia 17 às 19:30h, com a Sessão Especial do Cine Clube Charles Chaplin, em praça pública, exibindo o filme “O Sonho de Inacim – o aprendiz de Padre Rolim”, dirigido por Eliezer Rolim, o qual teve parte rodado na Fazenda Acauã, município de Aparecida. Após o filme haverá apresentação musical com Ivan Rosendo e Banda Currulepe. Dia 18, acontecerá a Noite de Autógrafos a partir das 20:00h, no Fina Flor Clube de Aparecida, o lançamento das obras: Antologia Poética do FESERP volume V (APC) e Era assim Aparecida a minha terra natal (Deoberto Lopes), além do lançamento do Catálogo Cultural do Alto Sertão em CD-Rom, um projeto da Acauã Produções Culturais em parceria com o programa BNB de Cultura. Fechando a noite, a Orquestra de Câmara Acorde, sob a regência do maestro Espedito Lopes, fará uma apresentação.O evento será encerrado dia 19, começando com uma palestra sobre a importância das políticas públicas de cultura, ministrada pelos palestrantes Tarciana Portella, jornalista e diretora da Regional do Ministério da Cultura e o Dr. Kleber Moreira, diretor técnico do IPHAN/PB. A palestra será realizada na Câmara Municipal de Aparecida, às 14:30h. À noite, a partir das 20:00h, serão divulgados os vencedores do XV FESERP e a classificação dos demais, além da entrega dos certificados de participação e da premiação, seguidos de declamação das poesias vencedoras no festival.
Os repentistas Zé Marcone e Chico Galvão farão a tradicional apresentação da poesia popular e do repente e, finalmente, o cantor e compositor aparecidense Cieudo Gomes fará apresentação com a Banda Coiteiros, da cidade de Marizópolis. A solenidade de apresentação acontecerá no Fina Flor Clube de Aparecida, situado à rua Antonio Francisco Pires, na cidade de Aparecida.
Realizado pela Acauã Produções Culturais, ONG cultural da cidade de Aparecida PB, O FESERP chega a sua XV edição coroado de sucesso. Foram ao todo, 100 inscrições vindas das mais variadas cidades de praticamente todos os Estados brasileiros e uma de Portugal, confirmando assim, a internacionalização do festival.
Este ano o evento conta com o apoio do Ministério da Cultura através do programa Mais Cultura, resultado da seleção do edital de pequenos eventos culturais.
O resultado do festival bem como toda a programação estará disponível no bolg: www.apcfeserp.zip.net. Maiores informações poderão ser obtidas pelos fones (83) 9112.2515 e 9913.0798 ou via e-mail: feserp@ig.com.br.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CURSO DE TEATRO - SATED-PB


O SATED-PB promoverá no periodo de março á setembro de 2010 , o II Curso Profissional de Teatro, as inscrições podem ser feitas na sede do SATED_PB, em João Pessoa, rua Duque de Caxias, nº 59 sala 06 no horário das 9:00 ás 13:00 e das 14:00 ás 17:00.
PROGRAMA :

1. HISTÓRIA MUNDIAL DO TEATRO ;

2. EXPRESSÃO DA FALA E CANTO (VOZ E DICÇÃO);

3. LINGUAGEM E EXPRESSÃO DO CORPO;

4. LEGISLAÇÃO (LEI 6.533/78);

5. TÉCNICAS DO TEATRO DE BONECO ;

6. TÉCNICAS DE MAQUIAGEM ;

7. INTERPRETAÇÃO ;

No termino do cursos os alunos receberão certificado, e o atestado de capacitação (DRT), e será montado um espetáculo para o encerramento do curso .
informações email : satedparaiba@gmail.com - hermanny.cruz@gmail.com
celular 83 - 99187096 83 - 99187096

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Grupos representam o Cariri paraibano no en contro de cocos do nordeste



João Pessoa sedia o I Encontro de Coco do Nordeste entre os dias 10 e 12 deste mês


O I Encontro de Cocos do Nordeste, evento que reunirá mestres, cantadores, tocadores e dançadores de diversos municípios da Paraíba e Pernambuco, além de grupos convidados do Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas, será realizado em João Pessoa entre os dias 10 e 12 deste mês.
Palestras, debates, exposição de fotos, exibição de vídeos e apresentação pública dos grupos consta da pauta da programação do evento que acontece nas manhãs e tardes de quinta, dia 10/12, a sábado, 12/12, no Hotel Ouro Branco , em Tambaú.
Nas noites de quinta a sábado, a partir das 20h00 e no domingo, a partir da 16h00, grupos Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas, do Ceará e do Rio Grande do Norte se apresentarão no Busto de Tamandaré e Praça Antenor Navarro. Vão se apresentar grupos que não usam qualquer instrumento, fazendo a percussão com os pés, ou que acrescentam ao som dos pés apenas um ganzá.
O cariri paraibano estará representado através da Mazurca Santa Catarina do Mestre Zé Preto, do Coco Quitéria Noberto (ambos da cidade de Monteiro) e do Coco de Roda Dona Midinha do Sítio Riacho do Algodão da cidade co Congo. A participação destes grupos deu-se a partir da articulação entre o presidente da fabrica de artes dos cariris Rivelino Neves e o coletivo cultural Meio do Mundo organizador do evento. Segundo Rivelino essa ação faz parte de uma serie de ações para o fortalecimento da cultura popular do cariri paraibano
As apresentações permitirão conhecer parte da riqueza e diversidade desta brincadeira, pois muitos dos grupos convidados para o Encontro nunca se apresentaram em João Pessoa.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SECAS - 3ª SEMANA DE CULTURA E ARTE DE SUMÉ



A seCas não é de hoje ...
Em 2009, a Semana de Cultura e Arte de Sumé (seCas) chegará a terceira edição, buscando sua consolidação como parte do calendário cultural da cidade de Sumé, e pretendendo ainda, tornar-se um evento de relevância para o Cariri paraibano.
A seCas tem por objetivo atuar em prol da democratização do acesso aos bens culturais de comprovado valor, bem como proporcionar a disseminação de técnicas e modalidades artísticas.
A criação da seCas foi a culminância de um processo iniciado em 2006, a partir das inquietações de vários jovens secundaristas e universitários, que pensavam em alternativas que suprissem a histórica carência cultural, que sempre foi uma das caracteristicas mais perversas de nosso município.
A publicação do Jornal Ideologia, ainda que de forma precária, foi o primeiro passo nessa direção. Através dele criou-se um canal para que os jovens pudessem expor suas idéias e opiniões, bem como debater problemas da comunidade. Apesar de sua curta existência, de pouco mais de um ano, a repercussão causada pelo jornal provou que Sumé precisava de um canal de comunicação que refletisse verdadeiramente os interesses da sociedade. E mais, mostrou à juventude que ela poderia e deveria tornar-se protagonista da luta pelo direito à cultura, à informação, enfim, à cidadania.
Em 2007, muitos dos integrantes do Jornal Ideologia ingressaram em universidades, e por isso mudaram de cidade. Tais acontecimentos terminaram inviabilizando a continuidade da publicação. Entretanto, foi essa mesma mudança de cidade que proporcionou ao estudante de Comunicação (UEPB) Allan Cleyton o encontro com o fotógrafo Ricardo Peixoto (Agência Ensaio, João Pessoa).
Desse encontrou nasceu a I seCas, ainda de modo espontâneo e com trabalho voluntário. Houve oficina de fotografia e exibições de cinema em praça pública. Desde então, destacamos o apoio da UEPB, e a participação do professor e artista Zito Jr., que coordena a Associação Cultural Zitart's e o Cicloteatro, parceiros de todas as horas.
Já a segunda edição do evento, em 2008, contou com um maior planejamento, e por isso, pudemos expandir a programação, com mais oficinas e diversas apresentações culturais de grupos locais. Promovemos oficinas de artes visuais, papetagem, grafite, mamulengo, perna de pau, performance teatral, boneca de pano e Teatro do Oprimido. Tudo com participação gratuita.
Além da ressignificação dos espaços públicos (ex: Violeiros na praça, teatro na Várzea,etc.), uma importante caracteristica da II SECAS foi a descentralização das atividades. Dessa forma conseguimos atingir diversos segmentos socias antes excluidos da participação em qualquer política cultural. Por exemplo: show de ilusionismo no abrigo dos idosos, oficina de grafite na Vila Zedário, apresentação de dança na praça Vicente Preto, etc.
A viabilização material foi obtida com muita luta, através de parcerias: com a UEPB, a Agência Ensaio, a Associação Zitart's, a Prefeitura Municipal de Sumé e com patrocinio do comércio e de pessoas sensiveis à causa.
Para realizar a III seCas, esperamos repetir com sucesso a rede social que foi formada nas edições anteriores, acrescida da colaboração de novos parceiros.

"Nós do Dziga, queremos externar nosso mais sincero desejo de sucesso com esse grandioso evento, além de parabenizar a garra desses jovens pela iniciativa autônoma de lutar pela arte, levando em consideração a qualidade e o respeito a humanidade."
Rivelino

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Para´iwa 15 anos – Cultura, Imagem, Ação



Para´iwa 15 anos – Cultura, Imagem, Ação


O PARA’IWA, COLETIVO DE ASSESSORIA E DOCUMENTAÇÃO, comemorará seus 15 anos de atuação no estado da Paraíba, promovendo o Show dos Mestres da Cultura no dia 4 de dezembro, a partir das 16h no Ponto de Cem Réis. Se apresentarão neste dia o Mestre Maestro Mamulengueiro, Caiana dos Crioulos, Baixinho do Pandeiro & Da Silva, Pinto do Acordeon e Zabé da Loca.

A ONG está há 15 anos trabalhando com foco na produção e formação em linguagem audiovisual e multimídia, realizando produções voltadas à identidade e cultura paraibana e nordestina. Procurando formalizar, através da criação do Prêmio Terra de Morada, o reconhecimento e o incentivo aos produtores de cultura do estado, será homenageada a tocadora de pífano Zabé da Loca.
O evento é patrocinado pelo Ministério da Cultura e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa, TV Cabo Branco e UFPB - PRAC/COEX

PROGRAMAÇÃO

16h30 - Mestre Maestro do Mamunlengo
17h15 - Caiana dos Crioulos
18h15 - Exibição do filme Terra de Morada
18h45 - Entrega do 1º Prêmio Terra de Morada a Zabé da Loca
19h00 - Show com Zabé da Loca
19h30 - Pinto do Acordeon
20h30 - Baixinho do Pandeiro & Da Silva

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

´Esparrela` em Monteiro"


O Grupo de Teatro Bigorna comemora seus mais de 40 anos de atividade teatral na Paraíba, apresentando o monólogo Esparrela, com texto, direção e atuação de Fernando Teixeira.

A estréia da peça em maio de 2009 também marcou a inauguração da sala preta do grupo Bigorna, localizada no antigo Cilaio Ribeiro (Centro Cultural do Terceiro Setor Thomas Mindelo), na praça Aristides Lobo, s/n, no Centro de João Pessoa.

Desde sua estréia, Esparrela tem conquistado o público e a crítica especializada por onde passa. Foi convidado para participar da etapa Paraíba do Festival Palco Giratório 2009, em setembro deste ano, em Campina Grande.

Em outubro foi um dos convidados do Festival Aldeia Sesc - Uma Ação do Palco Giratório, em João Pessoa.
Em novembro o espetáculo realizou três apresentações como convidado da Mostra SESC Cariri de Artes, no Juazeiro, no Crato e Fortaleza.

Esparrela será apresentado em Monteiro nos dias 3 e 4 de dezembro (quinta e sexta). Em seguida, estará em Ouro Velho nos dias 5 e 6 (sábado e domngo), junto com o espetáculo infantil "Volver e Fazer", também dirigido por Fernando Teixeira.

O o monólogo de Fernando Teixeira circula pela Paraíba durante o mês de dezembro. A circulação é através de projeto contemplado no Programa BNB de Cultura.
Em Monteiro o evento conta com o apoio do vereador Paulo Sérgio, Cooperativa Vínculos, 5ª Gerência de Educação e Cultura e Fabrica de Artes dos Cariris.
Serviço:
Espetáculo: Volver e Fazer
Onde: Salão Paroquial de Monteiro
Data: 03/ 12/2009      Hora: 17h

Espetáculo: Esparrela
Onde: Salão Paroquial de Monteiro
Data: 04/12/2009   Hora: 20h30

Veja as críticas sobre Esparrela

http://novoperiodismo.blogspot.com/

http://lau-siqueira.blogspot.com/2009/04/esparrela-de-fernando-teixeira.html

http://eltheatro.com/ivaldo.htm

http://diversita.blog.br/blog/2009/04/20/esparrela-fernando-2009

http://cenatabajara.blogspot.com/2009/04/esparrela.html

http://aldeiasesc.blogspot.com/2009/10/esparrela-de-fernando-teixeira-vai.html#comments

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

OS MESTRES DAS ARTES DO CARIRI PARAIBANO

DUAS BARAUNAS DETENTORAS DE GRANDE CONHECIMENTO,
MESTRES IMORTAIS DA CULTURA MULDIAL.



ZÉ DE CAZUZA



ZABÉ DA LOCA (com o troféu revelação da musica brasileira)



ZABÉ DA LOCA E RIVELINO NEVES NO SÍTIO TUNGÃO








MESTRES DA CULTURA POPULAR DO CARIRI PARAIBANO

Grupos de Cultura Popular do Cariri Paraibano durante


apresentações no São João de João Pessoa em junho de 2009.

Fotos: Rivelino Neves - Monteiro PB



BANDA DE PIFANOS JABITACÁ



BANDA DE PIFANOS PIO X - SUMÉ PB



MAZURCA SANTACATARINA - MONTEIRO PB

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

1º Encontro Paraibano de Turismo Adaptado



1º Encontro Paraibano de Turismo Adaptado que acontecerá no dia 02 de dezembro de 2009 no Auditório Gimmy da FUNAD.

















Prêmio Culturas Populares 2009


Prêmio Culturas Populares 2009


SID/MinC divulga lista dos habilitados à Edição Mestra Dona Izabel

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), publicou no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 33 a 51) desta quinta-feira, 26 de novembro, o Edital nº 14, com a lista dos habilitados no Concurso Público Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Izabel. Serão selecionadas as 195 iniciativas mais significativas. Cada premiado receberá o valor de R$ 10 mil, totalizando um investimento de cerca de R$ 2 milhões.

Foram habilitadas 1.845 iniciativas dos 2.776 projetos recebidos, o que representa 66,5% dos inscritos, divididos da seguinte maneira:
1. 051 mestres;
583 integrantes de grupos/comunidades informais; e
211 integrantes de grupos/comunidades formais.

Os candidatos que não foram aprovados na fase de habilitação podem, ainda, entrar com recurso junto à SID/MinC, até 30 de novembro, por meio do e-mail pcp2009@cultura.gov.br ou pelo número de fax:(61) 2024-2369.
Confira a lista dos habilitados e não-habilitados:
http://www.cultura.gov.br/site/2009/07/15/premio-culturas-populares-2009-mestra-dona-izabel/
Mais informações: (61) 2024-2383.


Comissão de Seleção - A Comissão de Seleção do Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Izabel estará reunida de 1º a 5 de dezembro, em Brasília, para avaliar as iniciativas habilitadas. O encontro promovido pela SID/MinC, tem como objetivo selecionar as 180 iniciativas que serão premiadas.
(Heli Espíndola, Comunicação SID/MinC)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Ídolos de barro do pop
22 de novembro de 2009
De como Madonna e Michael Jackson representam a fragilidade cultural de uma geração que se submete à idolatria midiática

Ricardo Anísio
Redator

Não há como negar o relativo talento de astros como Michael Jackson e Madonna. Claro que não. O que se questiona nesses tempos de vacas magérrimas é a qualidade de suas obras musicais, e jamais as suas performances no palco, ou nos vídeoclips produzidos de forma midiática infalível. Não há que se resumir a vida pop a esses dois nomes, mas também não se pode questionar que são eles os maiores símbolos de um tempo no qual a música, como arte, importa menos do que a cenografia.

A música pop nos tem legado algo mais fenomenal que esses dois astros? Certamente que não, segundo a mídia. Provavelmente sim, se imaginarmos que insuperáveis eles não o são. Michael e Madonna são os parâmetros inquestionáveis para se perceber como o Pop é mais atitude e marketing do que realmente música.

Michael Jackson tem um lastro musical mais respeitável, principalmente se levarmos em conta seus discos dedicados a Soul Music, da fase da gravadora Motown, templo da música Soul de mestres como Otis Redding, Sam Cooke e Marvin Gaye entre outros. Nos discos mais recentes de Jackson já se percebia a diluição da música negra a tombar sob as pilastras do apelo comercial. Isso sem se apresentar como uma metamorfose degradante, porque o cantor e bailarino que é, sustentava sua imagem reluzente.

Madonna não teve, não tem e nunca terá a mesma capacidade de soar viável como teve Michael Jackson. Ambos parecem suprir a carência de uma geração que viu a música pop esmorecer perante a imponência do mercado. Os números passaram a ser mais importantes do que a arte, porque se analisarmos a obra recente de MJ sem levarmos em conta seus escândalos e a quantidade de discos vendidos, não é nada que deslumbre quem está habituado a ouvir Bob Dylan, Leonard Cohen e Van Morrison, só para citar alguns ícones das gerações que antecederam o tempo dos cifrões.

Quando Michael Jackson morreu fez-se justiça ao showman que foi e ao cantor de grandes recursos, mas não houve honestidade quando se debateu sobre sua música, sobre seus discos. Ela estava decadente em relação a sua fase áurea na gravadora Motown, embora cantando com mais técnica. Dentro do contexto da estética pela estética não nos debateríamos com dramas de consciência ao constatar que ele havia despencado. Música é arte, não é produto.

Simbolismos não abastecem a arte. Muito menos números. Então detectaremos a deficiência musical de Michael perante músicos como Neil Young e Lou Reed, ou mesmo diante do eternamente jovem Paul McCartney e do ousado Tom Waits. Estes fazem música, e à ela adicionam poesia. Não há poesia nas letras de MJ e muito menos nas de Madonna, maiores símbolos pop de duas décadas para cá. E há muito ritmo e rara melodia. Talvez eles tenham sido a transição entre a música Soul e o Pop, e por isso estejam em patamares numéricos de rara dimensão.

A fragilidade dos tempos musicais impele-nos a uma sagração exagerada. Porque os códigos que levam milhões de pessoas em todo o mundo a se descabelar diante do palco-templo de Madonna não são os mesmos que levaram muita gente a Woodstock para ouvir extremos como a eletricidade de Jimi Hendrix e a suavidade de Joan Baez. Uma guitarra ensandecida e uma voz lírica engajada. Um tempo em que a música como Arte se sobrepunha a música como Produto.

Desconhecer os valores do Michael Jackson como homem-espetáculo e cantor, é ignorância. Mas é ignorância também não vislumbrar sua musicalidade sem grandes maravilhas. Na verdade ele compunha pensando no que poderia ser coreografado, e assim não conseguia surpreendentes frutos musicais.

Em Madonna ainda se percebe mais claramente que a mídia afeita a gestos chocantes e entrevistas inusitadas, se curva ante o imperialismo. O mundo dos números, do glamour, das luzes e dos dançarinos, fez o público perder a capacidade de discernir o que é arte e o que é espetáculo enquanto produto. Assim morreu Michael. Envolto em números. Fazendo piruetas, dando gritinhos sensuais e segurando a genitália. Nada de que se orgulhar ou envaidecer. Apenas a lembrança de um excelente cantor que preferiu ser uma mistura de Fred Astaire com James Brown, e sucumbiu ante a própria inquietação humana.

Se os números nos bastam, então vivas ao Pop! Mas se é arte que queremos, devemos seguir os passos de Iggy Pop e Elvis Costelo para não perdermos de vista os conceitos maiores do que a música possa dar como contribuição estética, sem apelos ao redor. E recorrer aos discos clásssicos de Janis Joplin, Joe Cocker, David Bowie e Brian Ferry. Tudo vale a pena se a arte não se travestir de produto.

Fonte: A União

Espetáculo "Esparrela" em Monteiro


Espetáculo Esparrela em Monteiro

A companhia de teatro Bigorna estará na cidade de Monteiro nos dias 03 e 04 de dezembro para apresentar os espetáculos Volver e fazer, para o público infantil e Esparrela, para os adultos.
O grupo vem aMonte3iro através de uma parceria entre 5ª Gerencia de Educação e Cultura, Cooperativa Vínculos e a ONG FAAC – Fabrica de Artes dos Cariris.
A Esparrela de Fernando Teixeira


O ator e diretor paraibano dá aula de interpretação com o novo espetáculo
por Lau Siqueira*
Um vôo sobre a condição humana. O enfrentamento do homem com a fragilidade das suas certezas. A esperança contida na ansiedade do artista em sua relação direta com o público. O povo feito protagonista no cenário das ruas. A realidade mordendo os calcanhares dos nossos sonhos. Uma porção de frases semelhantes partiriam de uma leitura muito pessoal do monólogo Esparrela, escrito, dirigido e encenado por um artista que selou a própria existência, em todos os sentidos, com os signos do teatro.
Para compor esse texto, Fernando Teixeira foi buscar uma linguagem formulada a partir da relação direta do ser humano consigo mesmo. E é como se tivesse estabelecido um pacto com a universalidade da alma sertaneja. Tudo ambientado num cenário de aridez utópica. Um cenário que se compõe a partir dos mitos diluídos pela lucidez e pela desesperança. Um cenário sutilmente estabelecido a partir do imaginário do público. Tudo isso ocorre numa relação direta do ator com o ato supremo de representar. Na verdade, uma aula de teatro.
Fernando dá uma expressividade aos personagens ocultos deste monólogo, que provoca reações imediatas da platéia. A realidade cênica fica, então, transposta pela extensão plástica do texto. Diálogos e narrativas muito bem elaborados, revelando que a ousadia de um artista não está, exatamente, num hermetismo revestido com falsas miçangas. Não está em erudições postiças. Mas, na capacidade de conturbar-se diante do silêncio e das vozes dissonantes de uma cultura de supressões e desejos.
Tudo encanta em Esparrela. Principalmente a certeza do melhor teatro. Tão perto, tão disponível. Um teatro que realmente interessa. O que parte de uma integralidade absoluta e se esparrama pela eternidade difusa do instante. É quando o artista suprime de si qualquer distância entre a técnica e o instinto. Fernando Teixeira nos mostra que é preciso e necessário reinventar-se o tempo todo. Transgredir-se, eu diria, em uma palavra. E faz da sua arte uma especiaria estética de contenções e erupções colhidas no aprendizado do mundo. Em uma leitura kafkiana da irrealidade pulsante que atravessa os tempos e se estabelece enquanto fluência crítica na poética do cotidiano.
O salto sobre si mesmo, por parte de um artista de trajetória brilhante. O enfrentamento com suas próprias coragens e medos. Parece-me que nesta montagem de Esparrela, Fernando Teixeira construiu a concisão necessária, a condensação da sua própria história nos palcos do mundo. E joga tudo em suor e signo. Virtudes que constituem a magia e a emoção do teatro. Ele escreveu, ele dirige, ele atua. Se impondo absoluto nesta nova montagem de um uma espetáculo que espeta a nossa inquietação diante de um mundo de convulsões estabelecidas.
Uma comemoração dos quarenta anos do Grupo de teatro Bigorna onde quem recebe um grande presente é exatamente o público. Primeiro e muito especialmente pelo privilégio de contar com um teatro de altíssima qualidade estabelecido num mesmo sujeito, numa mesma circunstância. Depois, pela ousada e muito bem elaborada descoberta de um novo e absoluto espaço para o teatro paraibano, num lugar que precisa ser descoberto pela cidade e pela própria classe teatral. Tudo isso é Esparrela. Na verdade, uma arapuca necessária aos nossos sentidos.
* Poeta gaúcho radicado na Paraíba, autor de Texto Sentido
Fonte: A União

sexta-feira, 20 de novembro de 2009