quarta-feira, 12 de maio de 2010

Zé de Cazuza Lança livro no SESC em João Pessoa

19 de Maio de 2010 às 19h no SESC Centro


Poeta Zé de Cazuza Lança livro "Poetas encantadores"
Livro é do poeta Zé de Cazuza, conhecido como “Homem Gravador”, por ser capaz de memorizar versos que foram pronunciados uma única vez.
O poeta Zé de Cazuza, conhecido como “Homem Gravador” por ser capaz de memorizar versos que foram pronunciados uma única vez, lançará livro e fará recital poético na abertura do segundo dia de eliminatória do Festival Poesia Encenada, no SESC Centro João Pessoa, no dia 19 de maio, às 19horas.
Quem apresentará o Zé de Cazuza será o poeta, declamador, apresentador de Festivais de Violeiros e também filho do autor, Felizardo Moura.
Zé de Cazuza vive na cidade de Prata, no Cariri paraibano. Aos 80 anos tem uma memória que impressiona, tanto que foi personagem do programa Globo Repórter, da TV Globo, num especial sobre memorização. Zé deu dicas de como memorizar, declamou poemas e garantiu que só consegue memorizar poesias boas. Não fosse a memória dele, preciosidades da poesia teriam se perdido na época em que não havia gravador.
Na ocasião da apresentação no Poesia Encenada, o livro que será lançado conta com poesias do próprio Zé, e tem como título “Poetas Encantadores”.
“Poetas Encantadores” Teve o lançamento da segunda edição em janeiro de 2010, na Cachaçaria Matulão, na cidade de Mercado da Boa Vista, Recife. Presentes para prestigiar estiveram nomes como Chico Vaz, Lirinha (da banda Cordel de Fogo Encantado) e o poeta e escritor Zelito Nunes. "Eu acho que cérebros como o de Zé de Cazuza são poucos. A ciência definiria melhor. Porque quando estudamos o processo evolutivo do homem, existem esses privilegiados de inteligência", diz o repentista Sebastião Dias.
Para prestigiar o trabalho do “Homem Gravador” a entrada é gratuita e o evento será realizado na Área d Lazer do SESC Centro João Pessoa, que fica na rua Desembargador Souto Maior, 281, e o telefone para contatos SESC (83) 3208-3158 Rivelino 9921-8427

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aproveite enquanto a chuva não vem

PROGRAMAÇÃO:
 Dia 10 de junho de 2010, quinta-feira

14:00 Credenciamento
15:00 Solenidade de abertura
15:30 Mostra de projetos e experiências de turismo de base local Lançamento de livros
16:00 Painel Institucional – representantes de instituições governamentais e não governamentais
18:00 Conferência I: Cariri Paraibano: natureza, cultura e turismo
Conferencista: Escritor Pedro Nunes Filho
Apresentação cultural
Dia 11 de junho de 2010, sexta-feira
08:00 às 10:00 Mesa-redonda: Turismo, Paisagem Interiorana e Percepção
Coordenador: Prof. Dr. Herbe Xavier – PUC-Minas
Palestrantes: Prof. Dr. Agostinho Cavalcanti – UFPI
Prof. Dr. Gorki Mariano – UFRN
Prof. Dr. Marcelo Brandão - UFCG
10:00 às 12:00 Mesa-redonda: Turismo em Comunidades Tradicionais
Coordenador: Eng. MsC Pesca Ivo Thadeu Mendonça – IPA-PE
Palestrantes: Profª. Drª. Lígia Maria Tavares – UFPB
Prof. Dr. Edson Vicente da Silva – UFC
14:00 às 16:00 Mesa-redonda: Turismo Integrado no Espaço Rural
Coordenador: Eng. Agron. José Lélis – SENAR-PB
Palestrantes: Prof. Dra. Jackeline Lustosa - UFCG
Profª. Drª. Vanice Selva – UFPE
Profª. Drª. Odaléia Queiroz – USP-ESALQ
16:00 às 18:00 Mesa-redonda: Turismo e Patrimônio Cultural
Coordenador: Profª MsC. Zulmira Nóbrega – UFPB
Palestrantes: Prof. Esp. José Nilton da Silva – UFPB
Prof. Dr. Miguel Bordas – UFBA
19:00 Conferência II: Turismo Sertanejo - Planejamento e Programas de Ação
Conferencista: Prof. Dr. Giovanni Seabra – UFPB
Apresentação Cultural
20:00 "Quadrilha do Turista Sertanejo."
Dia 12 de junho de 2010, sábado
07:00 Visitas técnicas:
Nos roteiros o almoço está incluído. Recomenda-se o uso de roupas leves, boné, protetor solar e água.
1) Congo – Visita à zona rural do Congo – paisagens sertanejas e comunidades rurais.
2) Serra Branca – Visita à zona rural de Serra Branca, paisagens sertanejas e comunidades rurais.
3) Camalaú – Visita à cidade e zona rural de Camalaú, paisagens sertanejas e comunidades rurais.
4) São João do Tigre – Visita à zona rural de São João do Tigre, paisagens sertanejas e comunidades rurais.
5) Ouro Velho – Visita à zona rural de Ouro Velho, paisagens sertanejas e comunidades rurais.
15:00 Grupos de Trabalhos e Painéis - Eixos Temáticos:
GT.1 e P.1 – Qualidade do Produto e Serviço Turístico
Coordenadores: Prof. MsC. André Piva – UFPB
Profª MsC. Zulmira Nóbrega – UFPB
Geógr. Esp. Claudia Neu – GS Consultoria
GT.2 e P.2 – Turismo e Meio Ambiente
Coordenadores: Prof. MsC. Henaldo Gomes – UFCG
Prof. Dr. Gorki Mariano – UFPE
Prof. Dr. Agostinho Cavalcanti – UFPI
Prof. Dr. Marcelo Brandão – UFCG
Profª. Drª. Lígia Maria Tavares – UFPB
GT.3 e P.3 – Turismo, Patrimônio Cultural e Identidade Local
Coordenadores: Prof. MsC. Pedro Nunes Filho- Ministério da Fazenda - Escritor
Prof. Dr. Edson Vicente da Silva – UFC
Prof. Dr. Herber Xavier – PUC-Minas
Profª. Drª. Lucia Helena Gratão - UEL
GT.4 e P.4 – Turismo Rural e Agroturismo
Coordenadores: Eng. Agron. José Lélis – SENAR-Paraíba
Profª. Drª. Vanice Selva – UFPE
Profª. Drª. Odaléia Queiroz – USP-ESALQ
Prof. Dra. Jackeline Lustosa – UFCG
GT.5 e P.5 – Planejamento e Programas Turísticos
Coordenadores: Prof. Dr. Giovanni Seabra – UFPB
Engº. MsC. Ivo Thadeu Lira Mendonça – IPA-PE
Prof. Dr. Miguel Bordas – UFBA
Prof. Esp. José Nilton da Silva – UFPB
GT.6 e P.6 – Arranjos Produtivos e Redes Integradas do Turismo
Coordenadores: Prof. Dr. Sérgio Fernandes Alonso – UFPB
Prof. MsC. Paulo Roberto de Oliveira Rosa – UFPB
Engº. João Ferreira Filho – Consultor Independente
Prof. Dr. José Paulo Marsola Garcia - UFPB
 Apresentação Cultural
Dia 13 de junho de 2010, domingo
09:00 às 11:00 Mesa-redonda: Planejamento e Gestão Participativa do Turismo
Coordenadora: Prof. MsC. Henaldo Moraes Gomes – UFCG
Palestrantes: Profª. Drª. Lucia Helena Gratão - UEL
Prof. Dr. André Piva - UFPB
Prof. Dr. Giovanni Seabra - UFPB
11:00 Conferência III – Planejamento e Gestão do Turismo de Base Local
Conferencista: Prof. Dr. Herbe Xavier – PUC-Minas
Apresentação Cultural
ENCERRAMENTO

V Simpósio de Turismo Sertanejo

quinta-feira, 25 de março de 2010

"Se correr, o Caetano pega. Se ficar, a Rita Lee comee”

A TORTO & A DIREITO No 85

"Se correr, o Caetano pega. Se ficar, a Rita Lee come”

Eu, da mesma forma que a minha amiga jornalista e escritora pernambucana Tereza Lúcia Halliday, também não faço propaganda de candidato algum neste espaço. Até porque, mesmo sendo uma coluna assinada, carrego comigo implícita a neutralidade do portal que a hospeda, o Direitoce, que – por definição de seu editor-chefe – também carrega uma balança em uma das mãos e exibe uma venda nos dois olhos.

Mas, se “dá nos nervos” da Tereza quando vê um argumento fútil e inconsistente, como o seguinte, em mim ainda causa pior reação: leva-me à revolta.
No caso, doi mais na carne porque a besteirada parte de dois personagens idolatrados de nossa cultura: Caetano Veloso e Rita Lee, monstros sagrados da inteligência da MPB.
Tereza coloca muito bem: “Qualquer candidato é criticável, mas apenas nas suas idéias e projetos. Jamais por sua aparência física ou background social.

As alegações abaixo revelam preconceito, péssimo humor e argumento burro”, contra a candidata Marina Silva como, anteriomente, contra o presidente Lula.
O articulista José Ribamar Bessa Freire tomou as nossas dores e escreveu uma resposta longa, mas perfeita, a quem dedico todo o espaço de A TORTO & A DIREITO de hoje, com os agradecimentos à correspondente no Recife, Tereza Halliday, que pinçou o fato.

As várias fomes da Marina
por José Ribamar Bessa Freire

“Ai, meu Deus! / O que foi que aconteceu / com a música popular brasileira”?

Há pouco, Caetano Veloso descartou do seu horizonte eleitoral o presidente Lula da Silva, justificando: “Lula é analfabeto”. Por isso, o cantor baiano aderiu à candidatura da senadora Marina da Silva, que tem diploma universitário.
Agora, vem a roqueira Rita Lee dizendo que nem assim vota em Marina para presidente, “porque ela tem cara de quem está com fome”. Os Silva não têm saída: se correr o Caetano pega, se ficar a Rita come.
Tais declarações são espantosas, porque foram feitas não por pistoleiros truculentos, mas por dois artistas refinados, sensíveis e contestadores, cujas músicas nos embalam e nos ajudam a compreender a aventura da existência humana.
Num país dominado durante cinco séculos por bacharéis cevados, roliços e enxudiosos, eles naturalizaram o canudo de papel e a banha como requisitos indispensáveis ao exercício de governar, para o qual os Silva, por serem iletrados e subnutridos, estariam despreparados.
Caetano e Rita Lee foram levianos, deselegantes e preconceituosos. Ofenderam o povo brasileiro, que abriga, afinal, uma multidão de silvas famélicos e desescolarizados.
De um lado, reforçam a idéia burra e cartorial de que o saber só existe se for sacramentado pela escola e que tal saber é condição sine qua non para o exercício do poder.
De outro, pecam querendo nos fazer acreditar que quem está com fome carece de qualidades para o exercício da representação política.
A rainha do rock, debochada, irreverente e crítica, a quem todos admiramos, dessa vez pisou na bola. Feio.
- “Venenosa! Êh êh êh êh êh! / Erva venenosa, êh êh êh êh êh! / É pior do que cobra cascavel / o seu veneno é cruel.../.Deus do céu! / Como ela é maldosa!”.
Nenhum dos dois – nem Caetano, nem Rita - têm tutano para entender esse Brasil profundo que os silvas representam.
A senadora Marina da Silva tem mesmo cara de quem está com fome? Ou se trata de um preconceito de roqueira paulista, que só vê desnutrição ali onde nós vemos uma beleza frágil e sofrida de Frida Kahlo, com seu cabelo amarrado em um coque, seus vestidos longos e seu inevitável xale?
Talvez Rita Lee tenha razão em ver fome na cara de Marina, mas se trata de uma fome plural, cuja geografia precisa ser delineada. Se for fome, é fome de quê?
O mapa da fome

A primeira fome de Marina é, efetivamente, fome de comida, fome que roeu sua infância de menina seringueira, quando comeu a macaxeira que o capiroto ralou.
Traz em seu rosto as marcas da pobreza, de uma fome crônica que nasceu com ela na colocação de Breu Velho, dentro do Seringal Bagaço, no Acre.
Órfã da mãe ainda menina, acordava de madrugada, andava quilômetros para cortar seringa, fazia roça, remava, carregava água, pescava e até caçava.
Três de seus irmãos não agüentaram e acabaram aumentando o alto índice de mortalidade infantil.
Com seus 53 quilos atuais, a segunda fome de Marina é dos alimentos que, mesmo agora, com salário de senadora, não pode usufruir: carne vermelha, frutos do mar, lactose, condimentos e uma longa lista de uma rigorosa dieta prescrita pelos médicos, em razão de doenças contraídas quando cortava seringa no meio da floresta.
Aos seis anos, ela teve o sangue contaminado por mercúrio. Contraiu cinco malárias, três hepatites e uma leishmaniose.
A fome de conhecimentos é a terceira fome de Marina. Não havia escolas no seringal. Ela adquiriu os saberes da floresta através da experiência e do mundo mágico da oralidade.
Quando contraiu hepatite, aos 16 anos, foi para a cidade em busca de tratamento médico e aí mitigou o apetite por novos saberes nas aulas do Mobral e no curso de Educação Integrada, onde aprendeu a ler e escrever.
Fez os supletivos de 1º e 2º graus e depois o vestibular para o Curso de História da Universidade Federal do Acre, trabalhando como empregada doméstica, lavando roupa, cozinhando, faxinando.
Fome e sede de justiça: essa é sua quarta fome. Para saciá-la, militou nas Comunidades Eclesiais de Base, na associação de moradores de seu bairro, no movimento estudantil e sindical. Junto com Chico Mendes, fundou a CUT no Acre e depois ajudou a construir o PT.
Exerceu dois mandatos de vereadora em Rio Branco, quando devolveu o dinheiro das mordomias legais, mas escandalosas, forçando os demais vereadores a fazerem o mesmo.
Elegeu-se deputada estadual e depois senadora, também por dois mandatos, defendendo os índios, os trabalhadores rurais e os povos da floresta.
Quem viveu da floresta, não quer que a floresta morra. A cidadania ambiental faz parte da sua quinta fome.
Ministra do Meio Ambiente, ela criou o Serviço Florestal Brasileiro e o Fundo de Desenvolvimento para gerir as florestas e estimular o manejo florestal. Combateu, através do Ibama, as atividades predatórias.
Reduziu, em três anos, o desmatamento da Amazônia de 57%, com a apreensão de um milhão de metros cúbicos de madeira, prisão de mais 700 criminosos ambientais, desmonte de mais de 1500 empresas ilegais e inibição de 37 mil propriedades de grilagem.
Tudo vira bosta
Esse é o retrato das fomes de Marina da Silva que – na voz de Rita Lee - a descredencia para o exercício da presidência da República porque, no frigir dos ovos, “o ovo frito, o caviar e o cozido / a buchada e o cabrito / o cinzento e o colorido / a ditadura e o oprimido / o prometido e não cumprido / e o programa do partido:/ tudo vira bosta”.
Lendo a declaração da roqueira, é o caso de devolver-lhe a letra de outra música - ‘Se Manca’ - dizendo a ela: “Nem sou Lacan / pra te botar no divã / e ouvir sua merda / Se manca, neném! / Gente mala a gente trata com desdém / Se manca, neném / Não vem se achando bacana / você é babaca”.

Rita Lee é babaca? Claro que não, mas certamente cometeu uma babaquice. Numa de suas músicas - ‘Você vem’ - ela faz autocrítica antecipada, confessando: “Não entendo de política / Juro que o Brasil não é mais chanchada / Você vem....e faz piada”.
Como ela é mutante, esperamos que faça um gesto grandioso, um pedido de desculpas dirigido ao povo brasileiro, cantando: “Desculpe o auê / Eu não queria magoar você”.
A mesma bala do preconceito disparada contra Marina atingiu também a ministra Dilma Rousseff, em quem Rita Lee também não vota porque, “ela tem cara de professora de matemática e mete medo”. Ah, Rita Lee conseguiu o milagre de tornar a ministra Dilma menos antipática! Não usaria essa imagem, se tivesse aprendido elevar uma fração a uma potência, em Manaus, com a professora Mercedes Ponce de Leão, tão fofinha, ou com a nega Nathércia Menezes, tão altaneira.
Deixa ver se eu entendi direito: Marina não serve porque tem cara de fome. Dilma, porque mete mais medo que um exército de logaritmos, catetos, hipotenusas, senos e co-senos. Serra, todos nós sabemos, tem cara de vampiro. Sobra quem?
Se for para votar em quem tem cara de quem comeu (e gostou), vamos ressuscitar, então, Paulo Salim Maluf ou Collor de Mello, que exalam saúde por todos os dentes.
Ou o Sarney, untuoso, com sua cara de ratazana bigoduda.
Por que não chamar o José Roberto Arruda, dono de um apetite voraz e de cuecões multi-bolsos? Como diriam os franceses, “il péte de santé”.
O banqueiro Daniel Dantas, bem escanhoado e já desalgemado, tem cara de quem se alimenta bem. Essa é a elite bem nutrida do Brasil.
Rita Lee não se enganou: Marina tem a cara de fome do Brasil, mas isso não é motivo para deixar de votar nela, porque essa é também a cara da resistência, da luta da inteligência contra a brutalidade, do milagre da sobrevivência, o que lhe dá autoridade e a credencia para o exercício de liderança em nosso país.
(*) Marina Silva, a cara da fome? Esse é um argumento convincente para votar nela. Se eu tinha alguma dúvida, Rita Lee me convenceu definitivamente.
P.S. – Uma leitora cricri, mas competente, que está fazendo doutorado em São Paulo (e a tese, quando é que sai?) me lembra que a Fapeam e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas constituem o lado sério da atual política estadual, responsável, em 2007, pela primeira lei de mudanças climáticas no Brasil.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mazurca Santa Catarina é selecionada no Prêmio Culturas Populares

 
O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural (SID/MinC), publicou nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, no Diário Oficial da União (Seção 3 págs. 10 a 13), o Edital de Resultados nº 2, de 02 de fevereiro de 2010, com a lista dos selecionados no Concurso Público Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Isabel. O Prêmio, que tem investimentos de cerca de R$ 2 milhões do MinC, contemplará, nesta edição, 195 representantes das culturas populares brasileiras, entres mestres e representantes de grupos/comunidades informais e formais.
A região do cariri paraibano foi contemplada com a aprovação do Projeto Preservação da Memória Cultural da Mazurca Santa Catarina, o projeto foi elaborado por Rivelino Neves em parceria com o Mestre Zé Preto e teve como foco a introdução de jovens, crianças e mulheres no folguedo que esteve próximo da extinção, segundo Rivelino isso só não aconteceu devido ao trabalho e ao apoio dispensa ao grupo na gestão de Drª Lourdinha Aragão. Os recursos do projeto serão utilizados na aquisição de instrumentos, equipamento de som e gravação de um CD.

SIDMinC divulga lista de selecionados no Prêmio Culturas Populares 2009

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural (SID/MinC), publicou nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, no Diário Oficial da União (Seção 3 págs. 10 a 13), o Edital de Resultados nº 2, de 02 de fevereiro de 2010, com a lista dos selecionados no Concurso Público Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Isabel. O Prêmio, que tem investimentos de cerca de R$ 2 milhões do MinC, contemplará, nesta edição, 195 representantes das culturas populares brasileiras, entres mestres e representantes de grupos/comunidades informais e formais.
O Prêmio Culturas Populares 2009 homenageia a artesã ceramista do Vale do Jequitinhonha Dona Isabel Mendes da Cunha, e teve 2.833 iniciativas inscritas, 2.308 das quais foram habilitadas. As iniciativas vieram de todo o país, sendo assim distribuídas: 51% da região Nordeste, 30% do Sudeste, 8% do Sul, 7% do Norte e 4% do Centro-Oeste. Em relação à categoria, 1.159 projetos foram de mestres; 872 de integrantes de grupos/comunidades informais e 277 de integrantes de grupos/comunidades formais.
Os premiados foram escolhidos por uma Comissão de Seleção, composta por 32 membros e formada por artistas, pesquisadores, técnicos e/ou dirigentes do Sistema MinC, que esteve reunida  entre os dias 1º e 5 de dezembro, em Brasília. A Comissão avaliou, individualmente, todas as propostas apresentadas pelos candidatos habilitados no concurso, utilizando critérios de pontuação e avaliação de quesitos de acordo com cada categoria. Cada proposta foi avaliada por, no mínimo, dois membros da Comissão.
Os 195 prêmios, de R$ 10 mil cada, foram distribuídos entre 60 mestres e 135 integrantes de grupos/comunidades formais e informais. A Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural concederá ainda um prêmio especial à Mestra Dona Isabel, homenageada nesta Edição do Prêmio Culturas Populares.  A lista dos premiados foi elaborada seguindo-se a ordem decrescente da nota final obtida pelo candidato em cada categoria. A nota final é resultante da soma da pontuação atribuída de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do município no qual a atividade foi desenvolvida, e das notas obtidas na avaliação dos quesitos.
Entre os 1.113 mestres inscritos no Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Isabel, Antônio Luiz de Matos, o Mestre Antônio, foi um dos premiados. Artesão da cidade mineira de Minas Novas, Mestre Antônio trabalha com a confecção artesanal de instrumentos musicais utilizados nas cerimônias de Congada e de Folia da região. Além de fabricar tambores, caixas, pandeiros, tamborins, reco-recos e xique-xiques, Mestre Antônio também realiza oficinas de artes e ofícios.
A Irmandade de Carimbó de São Benedito, do município de Santarém Novo, no Pará, foi um dos grupos premiados no concurso pelo trabalho cultural desenvolvido junto à comunidade local. O grupo participa todos os anos das Festividades de Carimbó de São Benedito, realizadas de 21 a 31 de dezembro, em Santarém Novo, e no mês de dezembro, do Fest Rimbó, do Encontro de Mestres de Carimbó e da Oficina de Saberes e Fazeres Carimbó.
(Heli Espíndola - Comunicação/SID)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Conferência da Terra, Olinda-2010‏

A Conferência da Terra - Forum Internacional do Meio Ambiente


Olinda, 26 a 29 de maio de 2010.
A Conferência da Terra - Olinda, 2010
http://www.conferenciadaterra.com/
Prof. Dr. Giovanni Seabra
Universidade Federal da Paraíba
Caixa Postal 5103
58.051-970 João Pessoa - PB